Recomendo incluir o informe que fala do ato unificado na Av. Paulista, consta no site do SINDISEP SP.
Thais Salmito-Comando de Greve Rio de Janeiro
SERVIDORES FEDERAIS FAZEM PROTESTO UNIFICADO EM SP CONTRA O PLP 549
Na tarde desta terça-feira (27), cerca de 500 servidores federais fizeram um protesto pela retirada do PLP 549/09 em frente ao gabinete da Presidência da República em São Paulo, na Avenida Paulista.
A manifestação foi vitoriosa porque reuniu servidores de diversas entidades, como o Sindsef-SP, Sintrajud, Sinsprev e representantes do Banco Central. Todos unificados contra o projeto de lei que congela os salários do funcionalismo e precariza os serviços públicos até 2019.
O protesto começou em frente à sede do TRF3, onde os servidores do Judiciário faziam uma paralisação de 24h contra o PLP 549/09 e pelo plano de cargos e salários da categoria.
Juntos, servidores do Judiciário, do Incra e da SPU marcharam até a esquina com a rua Augusta, onde esperavam os demais companheiros.
As falas dos presentes expressaram as mobilizações em curso: a paralisação do Judiciário; as greves do Ibama, ICMBio, Ministério do Trabalho e Emprego e SPU; as sucessivas paralisações do Ipen; o início da greve no Incra no dia 3 de maio.
A servidora Taís, da caravana do Ibama que veio do Rio de Janeiro, resumiu bem a ligação entre as lutas específicas e o PLP 549: “Não adianta fazer acordos com o governo se o PLP nos pegar lá na frente”. Ou seja, é inútil conseguir aumento no salário se o projeto de lei for aprovado, já que ele limita os gastos com pessoal.
Ao final, uma comissão de servidores protocolou no gabinete regional da Presidência um documento pela retirada do PLP 549 do Congresso Nacional.
Enquanto isso, o economista do Sintrajud explicou o que significa o projeto de lei. “No limite, quando todos os servidores tiverem se aposentado, não haverá mais nenhum na ativa, pelos limites de gastos que a lei impõe”, disse.
Os presentes à manifestação também foram informados do que realmente onera as contas do governo. Enquanto a folha de pagamento da União consumiu R$ 165 bilhões em 2009, o pagamento de juros e amortização da dívida foi responsável por R$ 380 bilhões. Ficou claro que, se o governo quer equilibrar as contas, não precisa precarizar o serviço público, basta deixar de pagar a dívida.
Recomendo incluir o informe que fala do ato unificado na Av. Paulista, consta no site do SINDISEP SP.
Thais Salmito-Comando de Greve Rio de Janeiro
SERVIDORES FEDERAIS FAZEM PROTESTO UNIFICADO EM SP CONTRA O PLP 549
Na tarde desta terça-feira (27), cerca de 500 servidores federais fizeram um protesto pela retirada do PLP 549/09 em frente ao gabinete da Presidência da República em São Paulo, na Avenida Paulista.
A manifestação foi vitoriosa porque reuniu servidores de diversas entidades, como o Sindsef-SP, Sintrajud, Sinsprev e representantes do Banco Central. Todos unificados contra o projeto de lei que congela os salários do funcionalismo e precariza os serviços públicos até 2019.
O protesto começou em frente à sede do TRF3, onde os servidores do Judiciário faziam uma paralisação de 24h contra o PLP 549/09 e pelo plano de cargos e salários da categoria.
Juntos, servidores do Judiciário, do Incra e da SPU marcharam até a esquina com a rua Augusta, onde esperavam os demais companheiros.
As falas dos presentes expressaram as mobilizações em curso: a paralisação do Judiciário; as greves do Ibama, ICMBio, Ministério do Trabalho e Emprego e SPU; as sucessivas paralisações do Ipen; o início da greve no Incra no dia 3 de maio.
A servidora Taís, da caravana do Ibama que veio do Rio de Janeiro, resumiu bem a ligação entre as lutas específicas e o PLP 549: “Não adianta fazer acordos com o governo se o PLP nos pegar lá na frente”. Ou seja, é inútil conseguir aumento no salário se o projeto de lei for aprovado, já que ele limita os gastos com pessoal.
Ao final, uma comissão de servidores protocolou no gabinete regional da Presidência um documento pela retirada do PLP 549 do Congresso Nacional.
Enquanto isso, o economista do Sintrajud explicou o que significa o projeto de lei. “No limite, quando todos os servidores tiverem se aposentado, não haverá mais nenhum na ativa, pelos limites de gastos que a lei impõe”, disse.
Os presentes à manifestação também foram informados do que realmente onera as contas do governo. Enquanto a folha de pagamento da União consumiu R$ 165 bilhões em 2009, o pagamento de juros e amortização da dívida foi responsável por R$ 380 bilhões. Ficou claro que, se o governo quer equilibrar as contas, não precisa precarizar o serviço público, basta deixar de pagar a dívida.
[28/04/2010]